quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Campeonato Brasileiro 2011 (14° rodada)

Quarta-feira, resultados:

     Corinthians x América Mineiro ( 2 x 1 ) Gols: Kempes, para o América Mineiro / Jorge Henrique e Paulinho, para o Corinthians.

     Grêmio x Atlético Mineiro ( 2 x 2 ) Gols: Leonardo Silva e André, para o América Mineiro / Leandro e Fabio Rochemback, para o Grêmio.

     Figueirense x Botafogo ( 2 x 0 ) Gols: Edson Silva e Júlio Cesar.

     Ceará x Avaí ( 0 x 3 ) Gols: Willian, Rafael Coelho e Cleverson.

     Vasco x Santos ( 2 x 0 ) Gols: Dedé e Diego Souza.

     Cruzeiro x Flamengo ( 0 x 1 ) Gol de Deivid.

     Coritiba x Palmeiras ( 1 x 1 ) Gols: Marcos Assunção, para o Palmeiras / Jéci, para o Coritiba.

Quinta-feira, resultados:

     São Paulo x Bahia ( 3 x 0 ) Gols: Rogério Ceni, Dagoberto e Lucas.

     Fluminense x Internacional ( 2 x 0 ) Gols: Souza e Rafael Moura.

     Atlético Goianiense x Atlético Paranaense ( 0 x 3 ) Gols: Fabrício, Manoel e Kleberson.

Análise dos jogos:

Figueirense x Botafogo

     No Orlando Scarpelli, o Figueirense venceu o Botafogo e impediu os cariocas de chegarem mais perto da briga por uma vaga no G4.
     A primeira etapa foi equilibrada, mas com o Botafogo errando muito no campo ofensivo.
     Os donos da casa foram para os vestiários com uma vantagem de 2 a 0 construída em bolas paradas.
     Primeiro aos 17 minutos com Edson Silva completando de cabeça a falta levantada na área. Aos 40 minutos Júlio Cesar marcou o segundo cobrando um pênalti totalmente inexistente.
     No segundo tempo o Botafogo encontrou dificuldades para reagir, viu o Figueirense se fechar na defesa e, mesmo com um a menos depois da expulsão de Edson Silva, conquistar a importante vitória que quebra a seqüência de seis jogos sem vitórias.
     Maicossuel, aos 45, foi expulso por reclamação.
Por:  Rafael Belattini.
Ceará x Avaí

     Quem pretendia entrar na briga por uma vaga no G4 era o alvinegro Ceará, mas, no Presidente Vargas, o Avaí, surpreendeu e saiu com os três pontos.
     Apesar de o Vovô ter contado com o apoio de sua torcida e criado chances de gol, foram os catarinenses que saíram na frente com William aproveitando um contra-ataque originado em uma falha de Edmilson.
     No segundo tempo o Ceará chegou perto de conseguir o empate, perdeu Vicente expulso e acabou vendo o Avaí, que valorizava a posse de bola, fazer 2 a 0 com Rafael Coelho aos 32 minutos e Cleverson fechar o placar aos 48. 3 a 0.
     O Ceará perde a segunda partida consecutiva e fica mais distante de brigar pelas primeiras posições, enquanto os catarinenses ficam mais perto de deixar o grupo dos quatro últimos.
Por: Rafael Belattini.
Grêmio x Atlético Mineiro

     No Olímpico a vontade de Grêmio e do Atlético Mineiro, era de se distanciar da zona do rebaixamento.
     O tricolor gaúcho começou melhor a partida, mas o Galo conseguiu se encontrar no jogo e terminou a primeira etapa com uma pequena superioridade.
     No segundo tempo o Grêmio voltou com Leandro no lugar de Adilson e a alteração fez efeito logo aos quatro minutos.
     Escudeiro puxou o contra-ataque e tocou para Leandro bater firme e colocar o tricolor em vantagem.
     Nem deu tempo de comemorar e André encheu o pé direito para acertar o ângulo de Victor e deixar tudo igual.
     O jogo era bom até termos que deixar de falar de futebol para comentar o lance entre Leandro e Eron em que o gremista acertou um soco na cara do atleticano e fez com que este saísse de campo dentro da ambulância. As primeiras informações são de fratura no nariz.
     A arbitragem que não viu a agressão viu pênalti em Mário Fernandes que tentou chutar e acabou caindo sem ser tocado. Rochemback cobrou e fez 2 a 1 para o Grêmio aos 34 minutos.
     E o filme quase se repetiu com o Atlético respondendo e só não empatando com um belo gol de Neto Berola porque Lúcio apareceu no último instante e tirou a bola. Na cobrança do escanteio Victor também fez boa defesa no cabeceio de Lima.
     A torcida gremista já começava a comemorar a vitória em casa, mas Richarlyson cobrou escanteio e Leonardo Silva subiu para cabecear e ver a bola passar no meio das mãos de Victor e deixar o placar em igualdade mais uma vez. 2 a 2.
     O placar, no entanto, não agradou nenhum das duas equipes que seguem bem próximas a parte de baixo da tabela.
Por: Rafael Belattini.
Corinthians x América Mineiro

     Incrível Corinthians!
     Com menos de 30 segundos já estava na frente do América Mineiro, no Pacaembu, gol de Jorge Henrique, fruto da petulância americana que quis começar o jogo marcando a saída de bola alvinegra e ficou como barata tonta vendo a bola ir trocando de pés até chegar à rede.
     E foi tudo que o líder fez.
     Porque conseguiu, em falha dupla de Leandro Castan e do goleirinho Renan, tomar o empate aos 14, em cabeçada de Kempes.
     E acredite, nada mais aconteceu digno de nota num primeiro tempo simplesmente horroroso.
     Para o segundo tempo Tite tirou Willian e pôs Alex.
     Mas quem começou ameaçando fazer o segundo gol, pasme, foi o fragílimo time mineiro.
     Só aos 12 o Corinthians criou, mas Paulinho furou na cabeçada.
     E diferentemente do que fez até quando perdia para o Cruzeiro e para o Avaí, o Corinthians perdeu a cabeça, abdicou de jogar com inteligência e passou a se expor aos contra-ataques americanos.
     Preocupante, ou melhor, pra lá de preocupante para quem pensa em ser campeão.
     A sensação era a de que Tite perdera o contrôle do time.
     Mas, aos 21, Alex bateu falta e, no bate-rebate,  Paulinho desempatou: 2 a 1.
     E, por indevida reclamação de impedimento no lance, Gilson foi expulso, facilitando a vida corintiana.
     Aos 30, Edenílson substituiu Welder, quando o jogo já estava tranqüilo para o Corinthians que, no entanto, jogou menos que nas duas derrotas que sofreu, motivo de preocupação para a Fiel e para o próximo jogo, duríssimo, na Arena da Baixada, contra o Furacão.
     Para aumentar a preocupação alvinegra, Emerson parece ser daqueles jogadores que dificilmente cairão nas graças da torcida, por individualista e preciosista em demasia.
     Aos 43, ele saiu para entrada de Elias Oliveira.
     E o jogo acabou no pobre 2 a 1 do líder sobre o, lembremos,  lanterna.
Por: Juca Kfouri.
Coritiba x Palmeiras

     No Couto Pereira tivemos o reencontro de Coritiba e Palmeiras no mesmo palco em que o alviverde paulista foi humilhado por 6 a 0 pela Copa do Brasil.
     Os tempos mudaram e o Palmeiras vive um momento muito melhor, só que muito torcedor deve ter se assustando quando Jéci abriu o marcador para o Coxa aos oito minutos de jogo.
     Bill, aos 14, perdeu a chance de marcar o segundo quando Marcos salvou.
     Cinco minutos depois o Palmeiras chegou ao empate com Marcos Assunção cobrando falta. A bola viajou com veneno e ainda desviou na defesa antes de entrar. 1 a 1.
     O ritmo diminuiu e as bolas paradas passaram a ser as únicas fontes de perigo.
     A arbitragem não agradou nem um pouco o time palmeirense que reclama com razão de um pênalti claro de Jéci em Luan, não marcado, e um impedimento mal assinalado em chance de Valdívia.
     Com o termômetro do estádio já sinalizando 3 graus, o time paulista começou a segunda etapa um pouco melhor, pressionou nos minutos iniciais, mas o Coritiba não demorou a equilibrar o jogo novamente.
     Marcos se atrapalhou e quase entregou o gol para o Coxa aos 21. Valdívia, com um chute rasante, quase deu a vantagem ao Palmeiras e o jogo era aberto.
     E a defesa palmeirense começou a falhar.
     Aos 30, Triguinho, que entrou no lugar de Léo Gago, cruzou, Thiago Heleno desviou errado e a bola quase sobrou para Bill marcar.
     Três minutos depois, numa saída errada da defesa, Bill recebeu livre e ia invadir a área se não fosse derrubado por Thiago Heleno que fez a falta como última alternativa e acabou sendo expulso.
     O Coritiba foi para cima e o Palmeiras já considerava o empate como um ótimo placar.
     E o empate veio deixando o alviverde paulista na quarta posição até o complemento da rodada, enquanto os paranaenses seguem no meio da tabela.
Por: Rafael Belattini.
Cruzeiro x Flamengo

     Montillo de um lado, Ronaldinho do outro, expectativa de futebol refinado na Arena do Jacaré, com 14.863 pagantes.
     Em jogo de muita marcação, no derradeiro instante do primeiro tempo, Ronaldinho, que pouco fizera, fez tudo, ao se livrar de um marcador com o corpo e dar com açúcar para Deivid, o que mais precisa voltar a ser no Mengo, fazer 1 a 0.
     Não era justo nem injusto: simplesmente era.
     E foi o que de melhor poderia acontecer não só para o jogo como também até para o Cruzeiro.
     Que perdido por um resolveu ir para o jogo, sem maiores cautelas.
     O Cruzeiro partiu para a pressão, mas pecava ou por falta de pontaria ou por erros no último passe.
     O Flamengo se defendia sem maiores dramas e especulava num ou noutro contra-ataque.
     Aos 20, Reis e Everton saíram para entrar Sebá e Ortigoza, tentativa de Joel Santana em fazer eficaz o que era apenas domínio.
     Vanderlei Luxemburgo nada fazia, até porque não precisava mesmo, mas, sangue novo de um lado, com maior poder ofensivo mineiro, tratou de sacar Deivid para a entrada de Fierro.
     A cada minuto que passava se reforçava a impressão de ser daqueles jogos nos quais quem faz um gol ganha.
     Basta dizer que com 30 minutos do segundo tempo o goleiro Felipe ainda não tinha precisado fazer nenhuma grande defesa, diferentemente, aliás, de Fábio, que defendera ao menos uma falta cobrada com violência por Renato, ainda no primeiro tempo.
     Aos 38, Thiago Neves achou Ronaldinho livre na altura do círculo central já no campo cruzeirense, para fazer o segundo gol, mas o bandeirinha inventou um impedimento para irritação do Gaúcho que acabou levando amarelo por ter chutado a bola para longe.
     Dois minutos depois Fierro teve a chance de liquidar o jogo ao entrar livre na cara de Fábio e chutar com precisão uma bola que acabou batendo nas duas traves. Impressionante!
     No lance seguinte foi Montillo quem bateu falta no cucuruto do travessão rubro-negro.
     E Luís Philipe entrou no lugar de Bottinelli, assim como, em seguida, Jean no de Léo Moura, machucado.
     Thiago Neves, aos 49, desperdiçou o segundo gol carioca.
     O Flamengo obteve sua oitava vitória em 14 jogos sem derrota.
     Impressionante!
Por: Juca Kfouri.
Vasco x Santos

     Desde o ano passado os jogos do Santos agradam seus torcedores e todos aqueles que gostam de assistir um bom futebol.
     Pois há uma semana, desde o épico contra o Flamengo, jogo do Peixe passou a ser sinônimo de muitos gols e alegria, mas para a torcida rival.
     Contra o Vasco, em São Januário, não foi diferente.
     Éder Luis teve a primeira chance com um minuto de jogo e Diego Souza encheu o pé aos dois para a bola acertar o travessão e entrar. 1 a 0 Vasco.
     Neymar teve a chance de diminuir usando a cabeça, mas quem marcou com um toque certeiro foi Dedé, aproveitando a saída totalmente errada de Rafael para marcar 2 a 0.
     Depois de dois jogos e mais 20 minutos de outro o Santos chegava a incrível marca de 10 gols sofridos, cinco de cabeça.
     Numa recente tradição carioca a partida foi interrompida aos 29 por conta de uma queda de energia.
     E Muricy começou a distribuir broncas no time todo.
     Não adiantou muito, pois, quando a luz voltou, Felipe teve a chance de fazer o terceiro.
     O humor de Muricy não deve ter sido dos melhores nos vestiários e o Santos retornou mais acordado para a segunda etapa.
     O Peixe pressionava, mas a chance que mereceu destaque foi a bela bicicleta de Alecsandro que passou perto da meta de Rafael.
     Como no Morumbi, Fernando Prass se destacou com uma defesa importante para segurar o placar, no belo cabeceio de Borges aos 26.
     E Dedé também se destaca em uma partida para confirmar sua convocação à Seleção Brasileira.
     O Vasco chega aos 27 pontos e assume a terceira posição do campeonato, não repetindo alguns campeões da Copa do Brasil que desprezam o título nacional por já ter uma vaga na Libertadores.
     O Santos, ainda com jogos a menos, segue na zona do rebaixamento e terá desfalques para o próximo jogo. Léo e Neymar levaram o terceiro amarelo.
     Contra o Corinthians, na próxima semana, Neymar também não jogará, pois, assim com Ganso, se apresenta à Seleção.
Por: Rafael Belattini.
Fluminense x Internacional

     Com uniforme grená, o Fluminense recebeu o Internacional. Destaque para boas defesas de Muriel e de Diego Cavalieri.
     No segundo tempo o Fluminense voltou dominando a posse de bola. E assustava o Inter com bolas alçadas na área, e Gum levando perigo ao gol gaúcho.
     E de cabeça sairia o 1 a 0 para o Flu, mas não com Gum. Mariano cruzou da direita, Rafael Moura não alcançou e Souza apareceu por trás de todo mundo para cabecear cruzado e marcar aos 10 minutos.
     O gol animou o time carioca que quase ampliou cinco minutos depois em um perigoso chute de Carlinhos.
     Mas, aos 21, Leandro Damião brigou pela bola dentro da área e foi derrubado. Pênalti para o Inter que D’Alessandro cobrou no canto esquerdo e Diego Cavalieri defendeu.
     Quando o jogo já caminhava para o final com a vitória sem mais sustos para o Flu, Ciro tocou para Fernando Bob dentro da área e, na hora do chute, Wilson Mathias travou com falta. Pênalti, segundo amarelo e cartão vermelho em seguida.
     Rafael Moura, bateu com segurança para fazer 2x0 e confirmar os três pontos para o tricolor.
Por: Brenno Gomez.
Atlético Goianiense x Atlético Paranaense

     No estádio Serra Dourada, um duelo entre Atléticos. Goianiense e o Paranaense.
     A primeira etapa foi bastante truncada, mas o Atlético Paranaense aproveitou a chance que criou e saiu vencendo por 1x0 com gol de Fabrício.
     Gol de zagueiro na primeira etapa e na segunda também. Aos 29 minutos, Manoel chutou forte para fazer o segundo para o Furacão. Kléberson fez 3x0 e fechou o placar com um bonito gol.
     O Dragão até tentou no começo da segunda etapa, mas o Atlético Paranaense se deu bem, venceu a primeira fora de casa, e deixou a lanterna.
Por: Brenno Gomez.
São Paulo x Bahia

     O São Paulo foi para o vestiário do Morumbi no intervalo do jogo contra o Bahia, ganhando por 2x0.
     O primeiro gol de Rogério Ceni, aos 28 minutos, batendo pênalti causado por falta batida por ele mesmo e que Fahel cortou com o braço! Pênalti batido com muita categoria, no ângulo, golaço!
     Para sair o segundo gol foi uma questão de tempo! 16 minutos.
     Golaço de Dagoberto, de cavadinha, na saída de Marcelo Lomba, depois de roubada de bola no meio de campo.
     Lucas também se aproveitou de um erro da defesa do Bahia e bateu consciente para ampliar, 3x0, aos 5 minutos do segundo tempo.
     Desenhou-se até uma goleada do tricolor paulista que, perdeu Iván Piris, expulso, aos 10 minutos.
     Adílson Batista tirou o apagado Rivaldo e pôs Ilsinho. Renê Simões trocou Ricardinho por Diones, tirou Reinaldo, e Júnior entrou no lugar dele. Ávine também saiu, para entrar Gabriel. Assim como no São Paulo, Dagoberto deu lugar a Fernandinho e Carlinhos Paraíba a Cícero.
     Bahia tentava, mas jogo já estava sacramentado! Vitória que recolocou o tricolor paulista no terceiro lugar do Brasileirão, foi a primeira vitória de Adílson Batista no Morumbi!
Por: Brenno Gomez.

Classificação da 14° rodada do Campeonato Brasileiro.
ClassificaçãoPJVEDGPGCSG%
Corinthians311310122391479.5
Flamengo301486027131471.4
São Paulo28149142317666.7
Vasco27148332216664.3
Palmeiras261475221101161.9
Botafogo22146441614252.4
Fluminense21137061512353.8
Internacional19145452017345.2
Figueirense19145451315-245.2
10ºCoritiba18145362520542.9
11ºCruzeiro18145361514142.9
12ºCeará18145361924-542.9
13ºAtlético-MG15144371925-635.7
14ºBahia15143651619-335.7
15ºGrêmio14133551417-335.9
16ºAtlético-GO13143471217-531
17ºAvaí13143471729-1231
18ºSantos11113261520-533.3
19ºAtlético-PR11143291221-926.2
20ºAmérica-MG8141581328-1519

P pontos – J jogos – V vitórias – E empates – D derrotas – GP gols pró – GC gols contra – SG saldo de gols – % aproveitamento 
Créditos: www.linkatual.com.br

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